Este é um trecho e o capítulo introdutório do meu futuro livro “44 Princípios Masculinos de Alto Valor”. Estou escrevendo abertamente para coletar feedback e encontrar leitores engajados que possam revisar meu livro após o lançamento.
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Este livro foi escrito para ajudá-lo a encontrar seu caminho masculino na vida. É para você, se é jovem e está procurando uma perspectiva mais velha, ou se simplesmente não tem experiência com mulheres. Quero apoiá-lo para se tornar o tipo de homem que lidera uma vida excepcional. Um homem de alto valor está fadado a atrair mulheres lindas com uma vida extraordinária, tornada possível por meio de princípios masculinos refinados.
No entanto, se você se tornar um homem de alto valor, é fácil se distrair na busca de mulheres e isso pode levar a resultados desastrosos. Todo homem deseja uma mulher bonita. Todos nós gostaríamos de saber como encantar facilmente as mulheres. Mas fascinar as mulheres precisa ser feito com sabedoria e cuidado. O objetivo deve ser conhecer uma mulher que seja uma escolha certa e se casar com ela, em vez de ser tentado pelas muitas mulheres que são atraídas por você à medida que seu valor no mercado sexual aumenta.
Muitas vezes, só podemos ver que fizemos a escolha errada na vida quando já é tarde demais. Acima de tudo, quero que você evite dolorosas lições de namoro e reduza seus contratempos na vida ao mínimo.
Então, é natural começar este livro com o princípio mais crucial para os homens:
Procure Relacionamentos de Longo Prazo — Casos Passageiros e Relacionamentos Casuais Desperdiçam seu Potencial
Já namorei muitas mulheres bonitas. Uma influenciadora de viagens de tirar o fôlego, uma apaixonada bailarina principal, uma modelo incrivelmente deslumbrante e uma garota de classe, mas sedutora, de uma família rica. Essas mulheres me ensinaram que ter uma mulher bonita não é o objetivo mais essencial na vida de um homem. Desejar sexo com uma mulher bonita não leva à satisfação. A emoção de ser desejado por uma mulher de alto valor não é o que resulta em felicidade.
Manter uma boa mulher, por outro lado, é uma jornada que vale a pena embarcar. Este livro, sem dúvida, ajudará você a ganhar a atenção de praticamente qualquer mulher que desejar — assumindo que você trabalhe duro por isso.
No entanto…
Estar obcecado em seduzir uma mulher, ou o maior número possível de mulheres, é um caminho terrível a se escolher na vida. Um homem de alto valor busca uma grande mulher e a faz dele pelo casamento.
Estou otimista de que você encontrará a mulher dos seus sonhos. No melhor dos casos, você vai encontrá-la rapidamente e mantê-la por toda a vida. Claro, isso nem sempre é realista. Às vezes, escolhemos uma mulher inadequada e devemos deixá-la para que possamos encontrar uma parceira mais adequada. Podemos ser muito inexperientes e cometer erros em nossos relacionamentos. Somos ocasionalmente forçados a terminar devido a circunstâncias além do nosso controle. Podemos ser muito ansiosos e entrar em um relacionamento rápido demais e cair tão rápido. E às vezes, pensamos demais com nosso melhor amigo — Dick, Longbottom.
Você provavelmente namorará várias mulheres antes de encontrar sua alma gêmea. Mas, no final, o que importa é uma abordagem de namoro principiológica: a qualidade das mulheres com quem você namora conta — não a quantidade.
Como diz o provérbio:
O caminho para o inferno é pavimentado com boas intenções.
A lição de vida é a mesma, quer você seja religioso ou não. Mesmo as melhores intenções, como querer se tornar um homem de alto valor para atrair mulheres lindas, podem levá-lo a um caminho de dor e tormento infernal.
Não é por acaso que a maioria dos livros sagrados condena ou proíbe a sedução.
- Na história do Gênesis, a serpente seduz Eva no Jardim do Éden a comer o fruto proibido, levando finalmente ao exílio dela e de Adão do paraíso.
- O antigo mito grego de Pandora fala da primeira mulher na Terra recebendo uma caixa de Zeus com instruções explícitas para nunca abri-la. Mas ela deixa sua curiosidade prevalecer e Pandora abre a caixa, desencadeando males e pragas sobre o mundo.
- A filosofia budista considera a sedução e o apego como obstáculos no caminho para a iluminação, que inevitavelmente causam sofrimento.
A filosofia budista considera a sedução e o apego como obstáculos no caminho para a iluminação, que inevitavelmente causam sofrimento. Prazeres de curto prazo, como sexo sem compromisso, nunca levarão à satisfação em longo prazo.
Há artistas de pegação que ensinam os homens a fazer sexo com o maior número possível de mulheres, com foco máximo nos prazeres individuais. Mas o que aconteceu com esses homens? Eles estão solteiros, divorciados, solitários e insatisfeitos com os resultados produzidos pela sua falta de visão. Neil Strauss, um dos inventores da moderna Arte da Pegação, explorou isso extensivamente em seu livro “The Truth” e se arrepende de escrever “The Game“.
Até Casanova — o arquétipo de um jogador — morreu sozinho, em más condições, sem família ou entes queridos para se despedir dele.
Não me interprete mal — no momento, os prazeres de curto prazo parecerão excitantes. Mas desprovido de significado, o sexo com mulheres aleatórias logo parecerá oco. Pior ainda, quando você começa um relacionamento com isso como linha de base, corre o risco de seguir o caminho perigoso de se divorciar e eventualmente se desiludir com os relacionamentos. É um ciclo destrutivo difícil de quebrar.
Quanto antes você obtiver clareza sobre isso, melhor. O conselho de conquistar o coração de uma mulher serve para toda a vida. O conselho de entrar nas calças dela serve apenas algumas semanas. Aprenda a seduzir uma mulher, mas limite-se a uma e faça dela sua esposa ou namorada de longo prazo.
Tudo o mais é um absurdo. A raiz latina de “seduzir” nos dá mais pistas — seducere significa “levar ao lado ou ao engano”, combinando se- (“lado”) e ducere (“levar”). Portanto, a sedução implica dois significados:
- Levar para longe (do dever)
- Persuadir a fazer sexo
Em francês, “seduire” significa corrupção — implicando ainda mais o oposto de compromisso.
Para um marido e esposa, a fidelidade é um dever solene de não ser corrompido. Ser levado para longe desse caminho corrompe a mente e o coração. Isso não é um ponto de discussão pregador conservador e eu não vou me tornar um tio maluco.
Cresci na Alemanha, imerso em valores liberais que excedem até os da Esquerda Democrática americana. Pelos padrões americanos, minhas opiniões teriam sido muito progressistas até recentemente, no início dos anos 2020. 1
No entanto, não é por acaso que nos tornamos mais conservadores com a idade. A sabedoria segue a idade. Como Winston Churchill disse famosamente: “ Se você não é liberal quando jovem, não tem coração. Se não é conservador quando velho, não tem cérebro.”
A experiência de vida soa verdadeira e os números não mentem. Os dados sobre hábitos casuais de relacionamento pintam um retrato sombrio — a promiscuidade tem consequências, sim, até mesmo para os homens.
Esposa Feliz, Vida Feliz — Por que Você DEVE se Casar
O compromisso com um relacionamento romântico, especificamente o casamento, é cada vez mais visto como um conceito prejudicial e tolo nas nações liberais modernas, pelo menos entre os liberais. O sacrifício por qualquer um que não seja a si mesmo é visto como uma obrigação onerosa, em vez de uma virtude.
Além disso, as expectativas da cultura contemporânea — para que as mulheres avancem em suas carreiras e para que os homens alcancem não apenas estabilidade financeira, mas prestígio e atração máximos — levam ambos os sexos a adiar ou evitar completamente o casamento.2 A parcela de adultos nunca casados acima de 25 anos aumentou acentuadamente para ambos os sexos, de uma mediana de 9% para 20%.
A unidade familiar moderna nos países liberais continua a se deteriorar, como visto pelas mulheres adiando a maternidade até a faixa dos 30 anos.3 Estar casado com marido/esposa e filhos simplesmente não é mais atraente para a mulher comum, e em menor grau, para o homem típico.
Homens e mulheres estão se casando quase uma década mais tarde do que costumavam. Os casais costumavam se casar no início dos vinte anos, mas a casa dos trinta é a nova norma.4
Esses números ainda não são alarmantes; na verdade, como veremos em um momento, eles são parcialmente benéficos para a felicidade no casamento; no entanto, eles explicam duas tendências aterrorizantes no Ocidente:
- Pessoas com valores liberais, que têm menos probabilidade de ter uma família, nunca estiveram mais infelizes com suas vidas.
- As taxas de casamento estão diminuindo, enquanto as taxas de divórcio estão aumentando.
Seja a guerra contra a filiação religiosa, a batalha contra a maternidade e a paternidade ou o ressentimento da submissão a um parceiro. O liberalismo moderno ataca qualquer tradição que impeça a liberdade pessoal, rotulando tais práticas como grilhões arcaicos a serem quebrados.
O agnosticismo e o ateísmo proliferaram no Ocidente. Sem surpresa, como alemão, considero-me agnóstico. A religião parecia estrangeira para mim depois da adolescência, mas à medida que envelheci, passei a apreciar o valor dos ensinamentos religiosos.
As práticas e ideais religiosos servem como bússola moral, orientando os indivíduos para a bondade, compaixão, gratidão, perdão e um forte senso de comunidade e respeito pelos outros. Essas virtudes promovem laços familiares, caridade e crescimento pessoal. Quer você seja religioso ou não, esses são princípios importantes a serem seguidos como adulto.
Pesquisas revelam que indivíduos que se envolvem ativamente em atividades religiosas são mais felizes do que aqueles que são crentes não praticantes ou não crentes. Em certos países, essa “lacuna de felicidade” é bastante substancial. Mesmo em países altamente seculares como a Austrália, as pessoas ativamente religiosas são 12% mais felizes, em média, do que os não praticantes.
Pessoas religiosas são mais felizes, têm melhor saúde, fazem exercícios várias vezes por semana, são menos propensas a ter padrões de comportamento destrutivos, como fumar e beber, e estão mais envolvidas em outras organizações não religiosas.5
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“Esposa feliz, vida feliz”, como diz o ditado. No entanto, o inverso também é verdadeiro – uma vida gratificante está no cerne da felicidade conjugal. Quando ancorado em família, comunidade e fé, um homem segue um caminho mais gratificante. A frequência regular à igreja diminui drasticamente a probabilidade de divórcio. Casais devotos enfrentam 46% menos chances de se divorciar.6 Um elemento contribuinte para as chances reduzidas é, com certeza, a profunda consagração que os casais religiosos conferem à santidade do matrimônio.
O mais significativo é que as pessoas envolvidas em sua fé têm mais probabilidade de se casar. Isso não pretende convertê-lo de volta à sua religião se você não for religioso.
A noção principal é que concentrar-se em valores orientados para a família tradicional e fazer parte de algo maior do que nós mesmos, junto com nosso cônjuge, leva a maior satisfação marital e de vida.7 Religiosos ou não, você pode emular as características de um homem de família bem-sucedido que lidera um casamento feliz, modelando os princípios religiosos. A ênfase principal está mais na orientação familiar do que na devoção religiosa.
A falta de orientação familiar é provavelmente uma das principais razões pelas quais os liberais modernos relatam consistentemente os maiores níveis de infelicidade em comparação com os conservadores.
Os liberais têm o maior descontentamento com suas vidas, o maior desprazer com suas famílias e a maior insatisfação com sua saúde mental, relatada por quase 39% de todas as mulheres liberais.8
Parece que a mulher moderna tipo chefe está ficando cada vez mais infeliz. Isso não me surpreende. As mulheres desejam uma conexão gratificante com um homem. Elas aspiram ser mães e criar filhos. No entanto, a cultura moderna tenta nos convencer de que fazer isso não atende às nossas liberdades individuais. Mas, tragicamente, a liberdade individual não tem sentido se nos deixa miseráveis.
Não é incomum testemunhar exibições arrogantes de independência de mulheres nas mídias sociais sobre como é maravilhoso ter liberdade pessoal. Elas se gabam de aprender a cozinhar sozinhas ou a aproveitar sessões de spa solo. E a pop star Miley Cyrus escreveu famosamente uma música que comemorava alegremente a capacidade de comprar flores para si mesma. Mas foi uma fachada oca.
Dois anos depois, ela lançou uma nova música sobre sua solidão e a crença equivocada de que uma atitude de “faço o que quero” lhe traria felicidade. Sua música original não era um hino orgulhoso de liberdade. Foi uma mentira de que ela precisava para lidar com sua tristeza.
É uma história arrasadora que se repete sem fim na era moderna. Muitas mulheres se convencem e convencem os outros de que estão realizadas por conta própria e que só precisam de amigos. Por trás das postagens autocongratulatórias sobre aventuras solo, há muitas vezes anseio silencioso e dúvida. A autoconfiança exagerada mascara um anseio não atendido por companheirismo.
Uma dose saudável de independência é boa para a alma. Ter uma rede social forte é benéfico, como vou destacar em capítulos posteriores. No entanto, passar mais tempo com amigos não aumenta os níveis de felicidade das pessoas, enquanto se casar faz.
A solidão espreita nas sombras à medida que nossa juventude desaparece. Amigos se mudam, começam suas próprias famílias ou morrem. E amizades que equivalem a um relacionamento conjugal íntimo são raras, senão impossíveis de encontrar. Apesar da crescente suposição de que o casamento não é tudo, indivíduos casados são muito mais felizes do que solteiros. 9
Sempre terei um lado liberal, embora tenha me tornado muito mais conservador nos últimos 5 anos. Como estou morando na tradicional Indonésia de maioria muçulmana agora, algumas ideias restritivas não me agradam. Todo mundo merece uma vida próspera, liberdade e busca da felicidade. Liberdades básicas como liberdade de expressão e controle sobre o próprio corpo, em certa medida, são importantes. Mas a liberdade não deve equivaler a uma isenção de responsabilidade e compromisso com os outros.
O liberalismo e o individualismo ocidentais trouxeram muito progresso no Ocidente. Mas os dados sobre a felicidade conjugal não podem ser ignorados. Quanto mais conservador você se inclina — quanto mais valoriza o compromisso versus a liberdade pessoal — maior a probabilidade de estar em um casamento feliz. Liberais têm 34% de chance de estar felizes no casamento, enquanto moderados têm 5% mais chance e conservadores têm a maior chance de estar em um casamento feliz, 46%. 10
Isso não significa que a qualidade do casamento difere quando felizmente casado. Os conservadores se inclinam um pouco mais felizes quando casados, embora não seja estatisticamente relevante. Eles simplesmente têm mais probabilidade de estar felizes no casamento porque têm a predisposição para o casamento.
Os liberais estão menos inclinados a um compromisso duradouro. Poder-se-ia razoavelmente concluir que, com um temperamento liberal, evitar o casamento completamente pode ser o caminho mais sábio. Mas, como vimos e continuaremos explorando, a solidão e a coabitação sem casamento têm grandes problemas para a satisfação na vida.
Então, vale a pena perguntar: os liberais poderiam ganhar com uma mudança de atitude, priorizando o compromisso e o sacrifício em detrimento da pura liberdade? Mesmo que não venha naturalmente, abraçar o casamento e se render a um bem maior poderia promover uma felicidade duradoura.
Com a autogratificação e a autopreservação agora no centro da vida moderna, não é de se espantar que as taxas de divórcio no Ocidente tenham dobrado, enquanto os casamentos diminuíram pela metade nos últimos 60 anos – embora com a ressalva de que, nas últimas duas décadas, as taxas de divórcio caíram continuamente.11
Isso levanta a questão fundamental a ser explorada: o casamento ainda faz sentido para os homens com essas probabilidades? O sucesso pode ser encontrado quando o fracasso é tão grande?
Por que arriscar a agonia do divórcio, uma das maiores dores da vida? Além do abalo emocional, o divórcio geralmente inflige estragos financeiros e perda da guarda dos filhos — custos severos em um sistema inclinado para as mulheres — pelo menos em nações altamente igualitárias.
O casamento parece ser um acordo arriscado. Um que requer fé de que a santidade do casamento e o compromisso vitalício superem os riscos. Para aqueles dispostos a enfrentar os riscos, quais considerações são mais importantes? Como se vence as probabilidades e se cultiva uma união duradoura?
Esta foi a primeira parte de “Prós e Contras do Casamento: Por Que Você DEVE se Casar Como Homem“. A segunda parte seguirá em breve, explorando o tópico “O Bom e o Ruim do Valor de Mercado Sexual de um Homem“, bem como “Sexo demais pode arruinar sua vida“.
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Rodapés e Recursos
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